Não há um tipo de parto melhor para todas as mulheres. A
escolha do tipo de parto deve ser baseada no histórico da paciente, no trabalho
de parto, bem como na vontade da gestante. A mulher deve fazer um bom
pré-natal, pois será nesse período em que ela tirará todas as suas dúvidas
sobre a gestação e o parto, conhecendo assim melhor o seu corpo e o
desenvolvimento do seu bebê.
Algumas informações
sobre os diferentes tipos de parto:
· PARTO
CESÁREA
É uma intervenção
cirúrgica pela qual a mãe passa para a retirada do bebê. A
recuperação da mãe é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto. Há
maior risco de infecção materna e de o bebê ter problemas respiratórios.
São motivos clínicos
para tal intervenção: quando o tamanho do bebê é desproporcional ao tamanho da
pelve da mãe; quando há descolamento prematuro da placenta; quando há alguma
infecção herpética ativa; quando a mãe é diabética; se a posição do bebê estiver
invertida e difícil ou ainda, se o trabalho de parto não estiver progredindo
normalmente.
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· PARTO
NORMAL
O nascimento é por via
vaginal com auxilio do médico no corte (episiotomia) para facilitar a saída do
bebê, é o modo convencional de dar a luz, é usado em todo o mundo e
evita doenças como: infecções, dores pélvicas, hematomas e diminui o tempo de
resguardo e cuidados na recuperação.
No parto normal, ao
passar pelo canal vaginal, a criança tem seu tórax e todo o resto de seu corpo
comprimido. Essa compressão garante que o líquido amniótico que está dentro dos
pulmões do bebê saia pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança.
As contrações uterinas
causam grande estresse no bebê. Esse estresse faz com que seu organismo produza
um hormônio chamado cortisol, responsável por deixar os pulmões do bebê
preparados para trabalhar a todo vapor.
Durante o trabalho de
parto o organismo da mãe produz os hormônios ocitocina e prolactina, que
aceleram a descida do leite. Dessa forma, a mãe pode amamentar seu bebê
ainda na sala de parto ou assim que chegar ao quarto. É um tipo de parto
de baixo custo.
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· PARTO NATURAL
O nascimento é como no
parto normal, alterando apenas que a mulher é quem fica responsável por
todo o parto, sem intervenções como: anestesias, o
corte (episiotomia) e indução ou intervenção do médico que acompanha todo o
processo atento a todos os detalhes do acontecimento.
O ritmo e o tempo da
mulher e do bebê são respeitados e a mulher tem liberdade para se movimentar e
fazer aquilo que seu corpo lhe pede. A recuperação é rápida.
Essa forma de parto
também e indicada, o acompanhamento de pessoas da família e do pai do bebê no
intuito de passar para a mulher maior segurança na hora do parto.
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· PARTO DE CÓCORAS
É realizado da mesma
forma que o natural, porém, em vez da mãe ficar na posição ginecológica normal,
mantém-se de cócoras. Utilizando o auxílio da gravidade, torna-se mais cômodo
para a mulher e mais saudável para o bebê, por não comprimir importantes vasos
sanguíneos o que acontece com a mulher deitada de costas.
Indicado para mulheres
que não apresentam problema de pressão, podendo ser realizado se o feto estiver
na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
A participação do
companheiro, ausência de métodos invasivos para alívio da dor, liberdade de
movimentos da mulher no momento do nascimento da criança e a recuperação
imediata são as principais vantagens do parto de cócoras.
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· PARTO NA ÁGUA
O parto na água é
feito com a mulher em uma banheira, onde a água tem a mesma temperatura média
do líquido amniótico que é cerca de 37º, neste procedimento a água fica
cobrindo a barriga da mãe, que pode estar acompanhada pelo pai da
criança ou um parente, dando a mãe maior segurança durante o processo do parto,
o acompanhamento do médico é feito durante todo o processo.
A água morna deixa a
gestante relaxada e alivia as dores das contrações, pois provoca um aumento da
irrigação sangüínea da mãe, diminuição da pressão arterial e relaxamento
muscular. É mais rápido e menos dolorido para a mãe que o parto natural, além
de mais tranqüilo para o bebê.
Não é recomendado em
trabalho de parto de prematuro, presença de mecônio, sofrimento fetal, mulheres
com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B, Herpes Genital
ativo, bebês com mais de 4 Kg ou que precisem de monitoramento contínuo.
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· PARTO HUMANIZADO
O Parto Humanizado
significa direcionar toda atenção às necessidades da mulher dar-lhe o controle
da situação na hora do nascimento, liberdade às suas escolhas, prestar um atendimento
focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos, mostrando
as opções de escolha baseados na ciência e nos direitos que tem.
O médico deve mostrar
todas as opções que a mulher tem de escolha baseado na história do pré-natal e
desenvolvimento fetal e acompanhar essas escolhas, intervindo o menos possível.
É a mulher que deve
escolher onde ter o bebê, o acompanhante que vai estar ao seu lado na hora do
trabalho de parto e no parto, liberdade de movimentação antes do parto e em que
posição é melhor na hora do nascimento, direito de ser bem atendida e amamentar
na primeira meia hora de vida do bebê. Para isso, é importante o pré-natal.
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· PARTO
A FÓRCEPS
Este procedimento já
foi proibido, o uso só é permitido em casos extremos onde é necessária a
intervenção no parto normal para a saída do bebê.
O fórceps é um
instrumento usado para a retirada da criança de dentro do canal vaginal, ele é
em forma de uma pinça com a forma de uma colher, que faz a retirada da criança
quando ocorre algum problema no decorrer do parto normal, induzindo o
posicionamento da cabeça correto para a saída pelo canal do parto.
Blog, muito interessante para as puérperas ,aqui elas vão tirar todas as duvidas com elas e com os cuidados com o RN. Parabens.
ResponderExcluirAgradecemos muitíssimo.
ExcluirParabéns meninas do cantinho da Puerpéra, adorei o blog de voces, está claro e objetivo..
ResponderExcluirObrigada Liliane!!! Em breve teremos mais posts. Não deixe de acessar e comentar.
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