segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Dúvidas sobre vacinação?

Vacinar seu filho é a melhor forma de protegê-lo de doenças graves.

Portaria GM/MS nº 1.498, de 19 de julho de 2013





1. Hepatite B:
a) aplicar a primeira dose nas primeiras 12/24 horas de vida.
O esquema de quatro doses também pode ser utilizado, na dependência das vacinas combinadas a DTPw ou DTPa disponíveis; nesses casos, após a dose ao nascimento, serão aplicadas mais três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade.

2. Tríplice bacteriana: o uso da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) é preferível ao da vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTPw), pois a sua eficácia é semelhante à da DTPw e os eventos adversos associados com sua administração são menos frequentes e menos intensos do que os induzidos pela DTPw. Além disso, as apresentações combinadas à DTPa permitem o uso da vacina inativada poliomielite e outras vacinas do calendário, sem adicionar injeções ao esquema. Para crianças com mais de 7 anos e em atraso com os reforços de DTPw ou DTPa, recomenda-se o uso de alguma das seguintes apresentações da vacina tríplice bacteriana acelular: dTpa, DTPa-IPV ou dTpa-IPV.

3. Hib: recomenda-se o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na série básica, vacinas Hib nas combinações com DTPa.
4. Poliomielite: nas duas primeiras doses do esquema básico sempre aplicar a vacina poliomielite inativada (injetável).

5. Vacina rotavírus monovalente: administrar duas doses, a primeira aos 2 meses de idade (podendo ser feita a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias) e a segunda dose aos 4 meses de idade (podendo ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias). Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. A vacina rotavírus pentavalente está disponível apenas na rede privada, com esquema de três doses: a primeira dose aos 2 meses, a segunda dose aos 4 meses e a terceira dose aos 6 meses de vida, sendo que a primeira dose deverá ser administrada até 3 meses e 15 dias de idade e a última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses deverá ser de 30 dias.

6. Pneumocócica conjugada: iniciar o mais precocemente possível (no segundo mês de vida). A vacina VPC10 é recomendada até os 2 anos e a VPC13 até os 5 anos de idade. Indicada dose extra com a VPC13, com objetivo de ampliar a proteção para as crianças até 5 anos que receberam a vacina VPC10, respeitar intervalo de dois meses da última dose. Crianças e adolescentes com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva devem receber a vacina VPC13 e, nesses casos, também a vacina polissacarídica 23 valente (intervalo de dois meses entre elas). Quando a aplicação das vacinas 10 ou 13 não tiver sido iniciada aos dois meses de vida, o esquema de sua administração varia conforme a idade em que a vacinação for iniciada: entre sete e 11 meses de idade, duas doses com intervalo de dois meses, e terceira dose aos 15 meses.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014 de idade; entre 12 e 23 meses de idade, duas doses com intervalo de dois meses; a partir do segundo ano de vida, dose única, exceto em imunodeprimidos, que devem receber duas doses com intervalo de dois meses entre elas.

7. Meningocócica C conjugada: a imunização primária deve ser feita em duas doses no primeiro ano de vida, a partir dos 2 meses de idade. É recomendada uma dose de reforço no segundo ano de vida, entre 12 e 15 meses. Em virtude da perda rápida de proteção, recomendamos dose de reforço entre 5 e 6 anos de idade com a vacina meningocócica C conjugada e também na adolescência.

8. Influenza (gripe): indicada, respeitando a sazonalidade da doença, a partir dos 6 meses de idade. No primeiro ano de vacinação de criança com menos de 9 anos: administrar duas doses, com um mês de intervalo.

9. Febre amarela: aplicada em residentes ou viajantes para áreas com recomendação da vacina (de acordo com classificação do MS).
Se persistir o risco, fazer reforços de dez em dez anos.

10. Sarampo, caxumba e rubéola: é considerada protegida a criança que tenha duas doses da vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de sarampo ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser antecipada para antes de 1 ano de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano, ainda será necessária. Além dessa situação, se preciso, a segunda dose também pode ser antecipada, obedecendo ao intervalo mínimo de um mês entre as doses. Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCR-V) no item 12.

11. Varicela: é considerada protegida a criança que tenha duas doses da vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de varicela ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir de 9 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano, ainda será necessária.
Além dessa situação, se necessário, a segunda dose também pode ser antecipada, obedecendo ao intervalo mínimo de três meses entre as doses. Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCR-V) no item 12.

12. Vacina quádrupla viral: constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.

13. HPV: Sempre que possível, e preferencialmente, a vacina HPV deve ser aplicada na adolescência, antes de iniciada a vida sexual, a partir dos 9-10 anos de idade. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com esquema de 0-2-6 meses, indicada para meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade; outra, contendo os tipos 16 e 18 de HPV com esquema de 0-1-6 meses, indicada para meninas e mulheres de 10 a 25 anos de idade.
http://www.sbim.org.br/wp-content/uploads/2013/06/crianca_calendarios-sbim_2013-2014_130621.pdf

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