Portaria GM/MS nº 1.498, de 19 de julho de 2013
1. Hepatite B:
a) aplicar a
primeira dose nas primeiras 12/24 horas de vida.
O esquema de
quatro doses também pode ser utilizado, na dependência das vacinas combinadas a
DTPw ou DTPa disponíveis; nesses casos, após a dose ao nascimento, serão
aplicadas mais três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
2. Tríplice
bacteriana: o uso da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) é preferível ao
da vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTPw), pois a sua eficácia é
semelhante à da DTPw e os eventos adversos associados com sua administração são
menos frequentes e menos intensos do que os induzidos pela DTPw. Além disso, as
apresentações combinadas à DTPa permitem o uso da vacina inativada poliomielite
e outras vacinas do calendário, sem adicionar injeções ao esquema. Para
crianças com mais de 7 anos e em atraso com os reforços de DTPw ou DTPa,
recomenda-se o uso de alguma das seguintes apresentações da vacina tríplice bacteriana
acelular: dTpa, DTPa-IPV ou dTpa-IPV.
3. Hib: recomenda-se
o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na série
básica, vacinas Hib nas combinações com DTPa.
4. Poliomielite:
nas duas primeiras doses do esquema básico sempre aplicar a vacina poliomielite
inativada (injetável).
5. Vacina
rotavírus monovalente: administrar duas doses, a primeira aos 2 meses de idade
(podendo ser feita a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias) e a
segunda dose aos 4 meses de idade (podendo ser administrada a partir de 3 meses
e 15 dias até 7 meses e 29 dias). Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as
doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir
a dose. A vacina rotavírus pentavalente está disponível apenas na rede privada,
com esquema de três doses: a primeira dose aos 2 meses, a segunda dose aos 4
meses e a terceira dose aos 6 meses de vida, sendo que a primeira dose deverá
ser administrada até 3 meses e 15 dias de idade e a última dose até 7 meses e
29 dias. O intervalo mínimo entre as doses deverá ser de 30 dias.
6. Pneumocócica
conjugada: iniciar o mais precocemente possível (no segundo mês de vida). A
vacina VPC10 é recomendada até os 2 anos e a VPC13 até os 5 anos de idade.
Indicada dose extra com a VPC13, com objetivo de ampliar a proteção para as
crianças até 5 anos que receberam a vacina VPC10, respeitar intervalo de dois
meses da última dose. Crianças e adolescentes com risco aumentado para doença
pneumocócica invasiva devem receber a vacina VPC13 e, nesses casos, também a
vacina polissacarídica 23 valente (intervalo de dois meses entre elas). Quando
a aplicação das vacinas 10 ou 13 não tiver sido iniciada aos dois meses de vida,
o esquema de sua administração varia conforme a idade em que a vacinação for
iniciada: entre sete e 11 meses de idade, duas doses com intervalo de dois
meses, e terceira dose aos 15 meses.
Recomendações da
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014 de idade; entre 12 e 23
meses de idade, duas doses com intervalo de dois meses; a partir do segundo ano
de vida, dose única, exceto em imunodeprimidos, que devem receber duas doses
com intervalo de dois meses entre elas.
7. Meningocócica
C conjugada: a imunização primária deve ser feita em duas doses no primeiro ano
de vida, a partir dos 2 meses de idade. É recomendada uma dose de reforço no
segundo ano de vida, entre 12 e 15 meses. Em virtude da perda rápida de
proteção, recomendamos dose de reforço entre 5 e 6 anos de idade com a vacina meningocócica
C conjugada e também na adolescência.
8. Influenza
(gripe): indicada, respeitando a sazonalidade da doença, a partir dos 6 meses
de idade. No primeiro ano de vacinação de criança com menos de 9 anos: administrar
duas doses, com um mês de intervalo.
9. Febre
amarela: aplicada em residentes ou viajantes para áreas com recomendação da
vacina (de acordo com classificação do MS).
Se persistir o
risco, fazer reforços de dez em dez anos.
10. Sarampo,
caxumba e rubéola: é considerada protegida a criança que tenha duas doses da
vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de
sarampo ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser antecipada para
antes de 1 ano de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a
idade de 1 ano, ainda será necessária. Além dessa situação, se preciso, a
segunda dose também pode ser antecipada, obedecendo ao intervalo mínimo de um
mês entre as doses. Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral
(SCR-V) no item 12.
11. Varicela: é
considerada protegida a criança que tenha duas doses da vacina após 1 ano de
idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de varicela ou exposição
domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir de 9 meses de idade.
Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano, ainda será
necessária.
Além dessa
situação, se necessário, a segunda dose também pode ser antecipada, obedecendo
ao intervalo mínimo de três meses entre as doses. Veja considerações sobre o
uso da vacina quádrupla viral (SCR-V) no item 12.
12. Vacina
quádrupla viral: constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a
vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas
para menores de 12 anos. Devem ser considerados riscos aumentados para febre
alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina
combinada.
13. HPV: Sempre
que possível, e preferencialmente, a vacina HPV deve ser aplicada na
adolescência, antes de iniciada a vida sexual, a partir dos 9-10 anos de
idade. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma contendo os tipos
6, 11, 16, 18 de HPV com esquema de 0-2-6 meses, indicada para
meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade; outra, contendo os
tipos 16 e 18 de HPV com esquema de 0-1-6 meses, indicada para
meninas e mulheres de 10 a 25 anos de idade.
http://www.sbim.org.br/wp-content/uploads/2013/06/crianca_calendarios-sbim_2013-2014_130621.pdf
Muito interessante esse blog e bastante didático! Parabéns pessoal!
ResponderExcluirObrigada Patricia!
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